segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Agrado

Ah!!
Como não mencionar!?!
Fui presenteada, pelo meu amor, com 2 livros que eu já queria ler...

Ele sabe me agradar! (I love you!) \o/

...E não basta só mencionar...

Item 1:(Para refletir sobre nossas escolhas e as consequências que elas podem trazer)



Item 2: (Para refletir sobre o rumo que a sociedade está tomando)



Enjoy!!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Alegrando o dia :)

Assistindo alguns vídeos no youtube achei uma pérola!
Que maravilha!
Sendo eu,apaixonada por música e principalmente por piano,não pude deixar de postar aqui essa sonata linda - mozart ;)

Enjoy! :)

ps: Quem toca é a martha argerich e o nelson freire, a sonata pra piano a 4 mãos K. 381 -3º movimento.

●๋•Milho de Pipoca ●๋•

Li um texto muito interessante de Rubem Alves, "Milho de Pipoca", que me fez refletir acerca de alguns assuntos e me fez recordar a época de vestibular.A ansiedade,euforia,o medo,stress...Afinal, a escolha do curso seria o meu futuro! Pesquisei muito e conversei com pessoas experientes de cada área.
Resultado: Prestei vestibular para Odontologia,Direito,Psicologia,Enfermagem e por último Ciencias Biológicas. Ufa!!!
Hoje,tenho certeza que fiz a escolha certa; Mas não foi tão simples assim, eu ficava preocupada pensando se seria o curso certo pra mim,se eu teria um bom emprego, se eu conseguiria ir até o fim...Se...E se...
Era uma angústia! Até que eu decidi e optei por Psicologia.É o eu gosto e sou feliz por isso...

É necessário arricar, passar pelo fogo, ter dúvidas,inovar para que haja transformação!


Milho de Pipoca

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo.

O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor.

Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre.

Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.

Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também. Imagino que a pobre pipoca fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si.

Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A Pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.

Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de Pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida Inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém.

(Rubem Alves)

Ps: Extraído do livro O amor que acende a lua, de Rubem Alves.

●๋•Empregabilidade e perspectiva de atuação no campo da Psicologia.●๋•



18 e 19/11/2010 - III Semana da Psicologia SÃO CAMILO-ES, cujo tema foi intitulado “Empregabilidade e perspectiva de atuação no campo da Psicologia, contou com vários profissionais e representantantes da área.”
A palestra do dia 18 foi ministrada pela professora e pesquisadora Paola Vargas Barbosa, doutoranda pela universidade federal do Rio grande do Sul, que mostrou um panorama atual da psicologia no exterior, no Brasil e mais precisamente no estado do Espírito Santo (ES).
Os espaços de atuação do psicólogo são amplos e podem ser tradicionais ou não-tradicionais.
Tradicionais: Clínica, acadêmica, Serviço social, organizacional, escolar, comunitária, trânsito e hospitalar.
Não tradicionais: Esporte, ambiental, Forense, Comunicação, Auxílio em calamidades etc...
Atualmente há uma concentração muito maior dos profissionais nos locais tradicionais, apesar dos espaços não tradicionais estarem se ampliando com o passar do tempo. Uma universidade privada de Vitória em parceria com o CRP fez pesquisas em média com 800 psicólogos de 1000 atuando no estado em 2000. Com um percentual considerável, 80%%, a prática clínica é a mais desenvolvida, porém, os psicólogos que atuam nessa área têm mais de 1 trabalho - Isso mostra que a renda só da prática clínica não é satisfatória.A pesquisa foi no ano de 2000,mas podemos observar que muitas coisas que mudaram ainda não são tão consideráveis a ponto de reverter a situação e dispensar totalmente os dados obtidos na pesquisa.

Algumas áreas de atuação e perspectiva de atuação:

São muitas áreas,mas vou comentar apenas 3 delas...
A maioria das vagas abertas aos psicólogos é na área organizacional, e existe um número considerável de psicólogos ingressando nessa área.
A acadêmica requer um estudo contínuo e muito esforço: Pós graduação, mestrado, doutorado... Pra quem gosta, é uma área muito rica!
A Psicologia escolar ainda um pouco confusa em detrimento do consenso da função do psicólogo dentro da instituição e apesar de ser tradicional é bem deficiente, principalmente na escola pública onde não vemos psicólogos atuando.
Já temos psicólogos sem fronteiras, como temos os médicos sem fronteiras que atuam em auxílio às calamidades, principalmente no exterior, em terremotos, catástrofes etc...Esperamos que esse espaço,como outros não tradicionais, se amplie ainda mais e conceda muitas oportunidades aos profissionais da área.

Só lembrando aos curiosos que pretendem ingressar nessa área: O salário considerado mínimo a ser pago ao profissional da psicologia é de aproximadamente R$ 1.500 dependendo da carga horária. (Sem a prática da clínica privada)

terça-feira, 19 de outubro de 2010

●๋• O estudante de Psicologia frente à Ética ●๋•

Já em sua formação acadêmica, o estudante de psicologia se depara com diversas situações que o levam a refletir sobre como agir de maneira ética diante dos diferentes tipos de demandas que se apresentam em seu dia-a-dia. Para isso, faz-se necessário definir o significado de ética e qual a relevância dela para o estudante de Psicologia em particular.
Ética diz respeito à reflexão crítica que se faz sobre a moral – moral esta que consiste nos valores concernentes ao bem e ao mal, ao permitido e ao proibido, e à conduta correta – ou seja, é pensar naquilo que se faz, repensar os costumes, normas e regras que existem na sociedade.
Considerando estes fatos, pode-se dizer que o ensino escolar possui um papel relevante na formação ético-moral do indivíduo e, consequentemente na construção da cidadania, atuando por meio de ações e práticas voltadas diretamente a valores e habilidades sociais que estimulam a solidariedade, respeito aos direitos e deveres, honestidade e transparência nas questões políticas e públicas, respeito ao meio ambiente, entre tantas outras. A universidade também contribui para a solidificação dessa cidadania quando transmite ao aluno noções de igualdade, liberdade e de comunidade, que levam à consolidação de ideologias comprometidas com a redução das diferenças sociais; e que, como indivíduo participante de uma sociedade, ele não é somente um recipiente do saber, mas tem um compromisso de tentar mudar a realidade de seu país. Desta forma, possuindo um repertório ético e social, o aluno interage de maneira positiva com outros indivíduos e aprende a lidar com as diferenças e a solucionar conflitos, permitindo assim um crescimento não só pessoal, mas também do outro.
Estar a serviço da Psicologia, é unir um caráter ético e uma atenção especial aos valores e demandas sociais, é estar a serviço do outro. Portanto, enquanto alunos de psicologia, é necessário que estejamos familiarizados com a ética e que façamos dela o princípio que rege nossas atitudes desde já, pois é na universidade que estamos moldando nosso caráter profissional. Isso implica sermos pessoas éticas dentro ou fora do ambiente universitário e conscientes de que tudo que fazemos e somos durante o período acadêmico de certa forma fará parte de nossa história profissional no futuro.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

●๋• Essência X Aparência ●๋•

Li um conto muito interessante de Augusto Monterroso, um dos mais importantes da literatura latino-americana e um mestre em conto breve no panorama mundial. De forma crítica e bem humorada, Augusto expõe através de contos, problemas que acometem a sociedade.

No conto “A Rã que queria ser uma Rã Autêntica”, Monterroso nos chama a reflexão colocando a seguinte questão: ESSÊNCIA X APARÊNCIA.

Se pararmos um pouco e olharmos ao redor, veremos a aparência tomando o lugar da essência. As pessoas têm usado escandalosamente seus corpos a fim de conseguirem bens aquisitivos ou serem admiradas e aceitas pelos demais.
Em todo lugar que fixo o olhar vejo, principalmente, mulheres seminuas. Propagandas de carros, cerveja, cosméticos, remédios e receptores de TV são alguns exemplos que mostram a imagem da mulher como um objeto sexual. Carro remete a ideia de mulher seminua? A resposta é óbvia: NÃO! Só existe o interesse em prender a atenção do telespectador e manipulá-lo a adquirir o produto. Enquanto somos persuadidos, não percebemos o nível baixo em que essas mulheres se submetem, por que já estamos acostumados com essas coisas..
O valor está mais na aparência do que na inteligência, personalidade, caráter, conduta; no que realmente a pessoa é.
Como isso é possível?Não sei. Só sei que,enquanto isso acontece continuamos anestesiados,adormecidos, de olhos fechados, fazendo “vista grossa” e copiando o que vemos. Talvez, por que queremos ser “valorizados” e aceitos pelo que o mundo corrompido espera e anseia, e não pelo que somos.
O valor de alguém não está na opinião dos outros, ele consiste no que esse alguém faz e é sem usar “máscaras”.


A RÃ QUE QUERIA SER UMA RÃ AUTÊNTICA
Era uma vez uma Rã que queria ser uma Rã autêntica, e todos os dias se esforçava para isso.
No começo comprou um espelho no qual se olhava longamente procurando sua almejada autenticidade.
Tinha vezes em que parecia encontrá-la e outras não, de acordo com o humor desse dia ou da hora, até que se cansou disso e guardou o espelho no baú.
Finalmente, ela pensou que a única maneira de conhecer seu próprio valor estava na opinião das pessoas, e começou a se pentear, a se vestir e a se despir (quando não lhe restava outro recurso) para saber se os outros aprovavam e reconheciam que ela era uma Rã autêntica.
Um dia observou que o que mais admiravam nela era seu corpo, especialmente suas coxas, de maneira que se dedicou a fazer exercícios e a pular para ter ancas cada vez melhores, e sentia que todos a aplaudiam.
E assim continuava fazendo esforços até que, disposta a qualquer coisa para conseguir que a considerassem uma Rã autêntica, deixava que lhe arrancassem as ancas, e os outros as comiam, e ela ainda conseguia ouvir amargurada quando diziam que ótima Rã, até parece Frango.

(Augusto Monterroso)

sábado, 24 de julho de 2010

●๋• A importância da leitura ●๋•




Meu primeiro post, e justamente nele fiquei sem saber o que escrever. Acredito que a maioria das pessoas quando cria um blog também passa por isso e pensa sobre o que começar a escrever...
Bem... Hoje pedi a uma amiga pra pegar um livro na biblioteca de onde ela estuda, pois estou de férias e já estou acabando de ler o último que peguei na faculdade. Em um momento de silêncio, depois quebrado pelo riso, outra pessoa ao lado da minha amiga, após rir, disse-me que ela nunca havia pegado livro antes. Fiquei paralisada pensando no que tinha ouvido. Como pode uma estudante não ler? Tendo em mente esse episódio e essa pergunta que não se calou, lembrei-me de um artigo que li recentemente, escrito por um professor meu da universidade e pus fim à dúvida no que escrever decidindo discorrer sobre a importância da leitura e da literatura. O artigo, que postarei parte aqui no blog, tem por título “Flor de Estufa”. Ele nos alerta a respeito da falta de leitura e nos remete a idéia de que sem leitura, fica instituído o império da repetição e organismo que se repete costuma morrer. A cena, que hoje aconteceu comigo não foi a primeira vez. Quisera eu!Essa imaturidade eu vejo diariamente, portanto, quero ressaltar a importância da leitura, especialmente da literatura brasileira que foi tão importante na construção da identidade nacional e que ainda está em andamento. A leitura enobrece a alma!


"... As leituras do dia a dia não exigem de nós muito esforço. Elas vêm ao nosso encontro: batem à nossa porta ou entram janela adentro. Não precisamos correr atrás. Por que, então, o pouco caso de alunos e professores acerca de assuntos que nos deixam “minimamente” informados? Se a nem esse tipo de leitura muita gente (não só os jovens!) quer ter acesso, tente imaginar, leitor, como deve estar a situação da literatura. Nada menos que desesperadora.Espantoso?Não!
Literatura, hoje em dia, virou “flor de estufa”. Se, porventura, dissermos que estamos lendo um livro, muita gente nos olhará com espanto, como se tivéssemos sido abduzidos por um extraterrestre. A literatura ausentou-se há tempos da realidade contemporânea de muitos, o que é triste e frustrante. Sem literatura, a vida fica bem acinzentada, fria, prática, utilitarista. O tipo de experiência que a literatura nos dá é único, insubstituível. Muitos não sabem disso. Que pena!
E, quando digo “literatura” não me refiro a esses manuais – vendidos em aeroportos e rodoviárias – que “ensinam” alguém a ser feliz (ou a atingir o orgasmo) em dez lições. A ler isso, é preferível catar coquinho. Isso que dizem ser literatura e é vendido “a rodo” por aí não causa nada além de “adiposidades cerebrais” (Expressão de Mário de Andrade em seu poema “Ode ao burguês”) É... Schopenhauer deve ter razão: “(...) Para ler o bom, uma condição é não ter o ruim: porque a vida é curta e o tempo e a energia escassos (...)” É preciso saber escolher.
Literatura (da boa!) é o que tira o encardido da alma, também ajudam a tornarmos pessoas melhores e mudam nossa vida. Ao lidar com a imaginação, a literatura nos faz enxergar outras formas (possíveis!) de vida e que estão muito além de nosso dia a dia apequenado e mesquinho. A literatura, e muitas pessoas não me deixam mentir, cria outras realidades. Os conteúdos da ficção literária, por exemplo, compõem-se de imagens vindas do mundo real. Não é maravilhoso isso?Pena que muita gente desconhece...
Existe a literatura, que “expõe nossos problemas a uma nova luz e oferece diferentes possibilidades e experiências”. Por que, então, ainda persiste a ideia de que a literatura tem que ser para poucos?Somos um país imenso, é bem verdade. No entanto, temos pouquíssimos leitores. Triste constatação. Até quando?”
(Fábio Brito)